quarta-feira, 27 de abril de 2011

ROMANTISMO

OS LITERATOS JURISTAS AO LONGO DOS TEMPOS: 200 ANOS

Adriana Alves de Lima - Bolsista PIBEX/UFAC
Acadêmica do Curso de Letras da UFAC


A ideologia romântica, argamassada ao longo do século XVIII e primeira metade do século XIX, introduziram-se em 1836, graças ao livro Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães, e à revista Niterói, fundada pelo mesmo, Porto Alegre e Torres Homem; e perdurou até 1881, quando o surgimento dO Mulato, de Aluísio Azevedo, deu início à reforma realista e naturalista em nossas letras. Durante quatro decênios, imperaram o “eu”, a anarquia, o liberalismo, o sentimentalismo, o nacionalismo, através da poesia, do romance, do teatro e do jornalismo (que fazia sua aparição nessa época). Três os momentos percorridos pela metamorfose romântica: 1) correspondente ao período de implantação e definição do novo credo cultural; representam-no, afora os nomes citados, Gonçalves Dias, na poesia, Joaquim Manuel de Macedo e José de Alencar, na prosa, e Martins Pena, no teatro; 2) em que se instala a moda byroniana em poesia, com Casimiro de Abreu, Junqueira Freire, Álvares de Azevedo, Fagundes Varela, e em que aparecem os ficcionistas Bernardo Guimarães e Manuel Antônio de Almeida; e 3) equivalente às últimas décadas da época, em que se presencia a gestação do Realismo e, portanto, o desmoronar do Romantismo, com Castro Alves, na Poesia, e Visconde de Taunay, na prosa.
Dos autores citados acima, nos interessa aqui, somente aqueles na qual tiveram formação em Direito, e que posteriormente se dedicaram a Literatura, nesse período temos:

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